ORGANIZAÇÃO
COORDENAÇÃO
COMISSÃO ORGANIZADORA
ENTIDADES ORGANIZADORAS
O Grupo de Especialistas de Anfíbios do Brasil (ASG Brasil) é o braço brasileiro do Amphibian Specialist Group (ASG) da Comissão para Sobrevivência das Espécies (Species Survival Comission, SSC) da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN). O objetivo do Grupo é formar uma rede nacional de especialistas voluntários que doam seu tempo e conhecimento para criar uma comunidade onde a conservação prática de anfíbios avance com uma base científica sólida. Mais especificamente, o ASG Brasil pretende estimular, desenvolver e realizar pesquisas científicas que resultem na conservação de anfíbios e de seus habitats em todo o território nacional, apoiar as avaliações dos status de conservação da biodiversidade de anfíbios e informar a comunidade brasileira sobre prioridades e questões relacionadas à conservação das espécies nacionais. Isto deve ser alcançado através do apoio e da mobilização de membros para desenvolver capacidades, melhorando a coordenação e a integração, de modo a alcançar os objetivos estratégicos compartilhados para a conservação de anfíbios. O ASG Brasil foi oficialmente estabelecido em 2006. A partir de 2014, novos membros se juntaram à equipe, e um processo de reestruturação foi realizado no iníciode 2016. Atualmente, o secretariado regional do ASG Brasil é composto por duas co-presidentas regionais e dois oficiais de programas.
A Fundação Parque Zoológico de São Paulo (FPZSP), instituição vinculada à Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, é composta por quatro unidades: Zoológico, Zoo Safári, Divisão de Produção Rural e Centro de Conservação de Fauna Silvestre do Estado de São Paulo (CECFAU). Dentro do contexto da evolução do pensamento filosófico dos zoológicos ao longo dos anos, a FPZSP tem contribuído para alavancar mudanças de paradigmas no Brasil e na América Latina. A FPZSP tem sido uma grande aliada da biodiversidade, na medida em que exerce um papel importante nos esforços de conservação ambiental, buscando integrar estratégias in situ e ex situ. Por meio dela, as pessoas podem ter contato com as espécies, conhecê-las e conscientizar-se sobre a importância de contribuir para a sua proteção. Fortalecendo e garantindo o compromisso da FPZSP com o meio ambiente, foi criado um setor de Gestão Ambiental e foram realizadas mudanças estruturais significativas que resultaram inclusive na certificação com o ISO 14000. Além disso, a FPZSP apresenta vasta produção de conhecimento nas áreas de manejo e bem estar animal e tem investido fortemente na área da pesquisa aplicada. Em relação à conservação de anfíbios, a FPZSP foi pioneira no aprimoramento do manejo ex situ, sendo responsável pelo desenvolvimento do programa de conservação de Scinax alcatraz, integrado ao Plano de Ação Nacional da herpetofauna insular ameaçada de extinção, coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Paralelo a este programa, a FPZSP inaugurou em 2010 a exposição educativa “O Pulo do Sapo”, dedicada exclusivamente aos anfíbios. Por meio deste espaço, são abordados temas gerais e específicos, apresentando a diversidade de espécies brasileiras e visando a sensibilização do público visitante em relação ao grupo.
A Sociedade Brasileira de Herpetologia (SBH) tem como missão desenvolver a ciência da herpetologia no Brasil, por meio de iniciativas que ampliem o conhecimento sobre os anfíbios e répteis do Brasil. Fundada em fevereiro de 1985, a SBH atualmente conta com mais de 450 sócios nacionais e internacionais. Com o intuito de congregar as pessoas interessadas no desenvolvimento da herpetologia de diversas partes do Brasil e do mundo, além de estimular e apoiar estudos com anfíbios e répteis no Brasil, a SBH promove a cada dois anos o Congresso Brasileiro de Herpetologia (CBH). Até o presente, foram oito edições do CBH, além de um Congresso Latino-Americano de Herpetologia. Adicionalmente, em anos em que não há congresso, a SBH promove e/ou apoia eventos herpetológicos regionais. A SBH publica quadrimestralmente a revista científica internacional South American Journal of Herpetology (SAJH), cujo corpo editorial é composto por pesquisadores de elevado destaque nacional e internacional. Atualmente a SAJH possui fator de impacto 1,14, figurando entre os fatores de impactos mais altos das revistas de zoologia no Brasil. Além da SAJH, a SBH possui a Herpetologia Brasileira (HB), uma revista eletrônica quadrimestral que publica textos sobre assuntos de interesse da comunidade herpetológica brasileira.